O filme mostra a historia de um repórter que está em um museu fazendo
uma matéria e encontra a situação perfeita para um "furo" e, assim,
conseguir subir na carreira, baseando-se na ideia de que: "uma imagem vale
mais que mil palavras”. A obra mostra um rapaz (Sam) que foi demitido do museu
e tenta pedir seu emprego de volta com uma espingarda, assim, intimidando a
diretora do museu. Entretanto, por acidente, o vigia do museu é baleado e as
crianças que visitavam o museu foram “usadas como reféns”. No decorrer do filme mostra o sensacionalismo
em cima disso, como as mídias posicionam-se em relação ao fato, mudando de
versões várias vezes, como: “o desempregado marginalizado pelo sistema” a “psicopata”
O quarto poder mostra como a mídia tem a capacidade de manipular a
opinião pública. No momento em que Max faz uma entrevista ao vivo com Sam e
logo na cena seguinte tem um grupo de pessoas com camisas apoiando Sam, reflete
o que diz a teoria hipodérmica. A obra também mostra algumas características
do sensacionalismo. Há um caso muito parecido com o do filme aqui no Brasil:
Eloá e Lindemberg, que foi o caso do ex-namorado que sequestrou Eloá e a melhor
amiga. A repercussão do caso na imprensa foi impressionante, todos os canais
passavam a cobertura do sequestro – que acabou em tragédia – e meses depois
poucas pessoas lembravam do ocorrido.
O que toca muito no filme é ver o poder que a mídia tem para
manipular a vida das pessoas a ponto de destruir uma família, de como a opinião
do publico é volátil, da falta de ética de alguns profissionais de comunicação
que se preocupam mais com o ibope do que com a credibilidade da noticia.
Por: Sylvia Moraes
Por: Sylvia Moraes
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